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| Pintura: Moke (República Democrática do Congo) |
Nos musseques angolanos, favelas brasileiras, comunidades campesinas peruanas, aldeias indígenas, acampamentos ciganos do leste europeu, villas porteñas e vielas de Bombaim surge uma musica rica e pulsante. O inconsciente coletivo reverbera nas periferias do mundo e explode em festa, tambor e dança. O groove potente dessa sabedoria popular convida todos a bailar e esquecer um pouco as mazelas da vida.
A sexualidade latente do kuduro encontra respostas no molejo das bundas funkeiras do Rio, o tumbelé afro caribenho é o pai do carimbó paraense, guitarrada e chicha peruana flertam com o rock & roll, frevo e balcã, technobrega e technocumbia, low and high.
A rede mundial facilitou o garimpo de pérolas musicais nos quatro cantos do mundo e um exército de gente bem intencionada remexe, remixa, rebola e recria uma nova música urbana calcada nesse material. Rap e R&B, electro e dub e pop e rock bebendo na fonte do popular.
Bem vindos a favela mundial, a villa planetária o guetto global!!!
